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Showing posts from August, 2006

Lúc., sobre a questão da manipulação genética

"A Igreja proibe-A de arrancar os Anjos do Céu até vós."

Vamos ao segundo round?

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Acenam isto a meus olhos... E descobri-o por mero acaso. É que já estava contente com o SBSR, esperava só saber de algo do género daqui a algum tempo. Parecem as tais coincidências que referi nem-a-tão-" opatrás "-quanto-isso . Fica a terrível decisão: ou esvaziar os cofres reais, ou ver a oportunidade passar. Vale mesmo a pena uma segunda vez, depois de tão pouco tempo? E quem me acompanharia em tão nobre empreendimento?

Breves palavras sobre a possibilidade de Deus

Tu carne da Minha carne. Sangue do Meu sangue. Imagem da Minha imagem. Pó do Meu pó. Criação da Minha criação. Sempre quiseste crer que Me podias influenciar. Inicialmente começaste por Me multiplicar. Usaste-Me para explicar o teu mundo. O Meu sopro no vento. O Meu calor no sol. As Minhas lágrimas na chuva. Ou a Minha urina no dilúvio. Os Meus dentes na guerra. O Meu punho na justiça. O Meu desígnio no teu. Eventualmente concentraste-Me. Tudo Isto num Só. Depois menos que Isto. Abafaste o sopro, tiraste o calor, secaste as lágrimas, partiste os dentes, deslocaste muito convenientemente o punho. Da urina e do desígnio no entanto não abdicaste. Fizeste de mim não mais que mijo e ideias, não mais que um bode expiatório. Agora procuras-Me de novo. Outros nomes, outras formas. Deixa-Me que te fale sobre formas, oh Homem. Tu de facto foste por Mim criado. Eu existo enquanto Teu criador, e criador da tua realidade. Somos os mesmos. Eu escrevi-te. Defini-te em palavras. Procurei capturar a Mi...

Lúc., sobre a questão do crescimento

"Atrofiai e desmultiplicai-vos."

Trapos, O Fantoche

Olá bom dia criançada! Eu sou o Trapos, o Fantoche! E estou aqui para ir directo ao assunto e ir directo ao assunto é mostrar como o mundo é lindo com uma mãozinha enfiada pelo cuzinho adentro. Mas não pode ser a nossa! Claro que não é a nossa crianças! Disparate! Isso só os tolinhos. Oh não não não meninos e meninas! Tem que ser uma mão macia, sinuosa, persuasiva, subversiva, uma mão tratada! Huh? Lavada? Não meu menino! Não necessita de estar lavada, pois vais tratar de a sujar num instantinho! Heh… heh… E depois vais ter que pedir desculpa... É que temos sempre de pedir desculpa. Temos que ser lindos e pedir desculpa. Pedir perdão a quem tem a mão pelo nosso rabinho acima. Sempre! Infelizmente, às vezes, a merda… perdão, descuido meu, o cocó… eu queria dizer cocó. O cocó que fazemos toca-Lhes, perturba-Os. Não é por querer. Não, nunca é por querer. É só um descuido. É só um acidente. Quem o faria de propósito? Ninguém pois não? Pois não! Mas Eles zangados cerram e enfiam e agitam um...

Black No. 1, por Type O Negative

Estou de volta

Como se sentindo as fendas, perscrutando os olhares, interferindo nas vozes, uma vontade ergue-se e deseja pronunciar-se. Não porque precisa. Porque pode. Algo mais simples. Mais directo. Por vezes mais confuso, a ideia agora é abundar mais menos. Mais nada. E no vazio, evidenciar o que por vezes se deixa ficar na penumbra, indistinto, como a memória de um amanhecer que não chegou a ser. Mudei de direcção. De estilo.