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Lúc., sobre a questão da maturidade

A entrada na idade adulta é caracterizada pelo aumento invulgar de merdas que nos fodem a cabeça, vulgo, chatices do caraças. Se está tudo a correr bem e a vida tem sido pacata, então estás a fazer algo de errado.

Sinto-me reverberar

Puxa o cabo com força Sente as entranhas contraírem-se Até o clique estalar A leveza instalar-se E ambos sabermo -nos juntos Ligados Conscientes um do outro E no entanto Ausentes de tudo o resto Damos a mão e dissolvemos o -----\/ Horizonte /\----- O mundo esmaga-nos o espírito. Mas recusamos a fuga. Erguemos interrogando Todas as cores e todas as luzes Todos os sons e todos os cheiros E um padrão surge. Um ribombar lento Metódico Cíclico (Previsível por se tratar de rotina, não vês) A nuvem surge E abaixo deles Todos eles marcham Um exército de ovelhas digitais Os seus cascos entoam nas superfícies envidraçadas Transparentes Os seus balidos prolongam a demência do pastor Consomem Não param de consumir e de balir A sua lã alva Tresanda a lixívia Sei-os sujos. Sei-os imundos e sei-os ocos. Ineficientes. Barulhentos. Sei-os dispensáveis. Desligo-me de ti e O peso regressa e as entranhas vibram no vácuo Prescindo de toda a tua tolerância e de toda a tua compaixão Pois sei-te duma perpétu...