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Showing posts from January, 2014

mais uma

Eu sou a soma de todas as minhas más decisões. Não apenas isso, mas sobretudo isso. Permanentemente em construção, são as escolhas erradas que criam as fronteiras que trazem definição. Falhar não é assim tão mau.

a cacofonia encanta

A vida consegue ser ironicamente deliciosa e maravilhosa. Até para alguém que acha que o tudo leva ao nada e esta é uma existência (por vezes?) fútil e inconsequente perante o grande cosmos, às vezes basta sentar no rochedo com a caneca de café nas mãos e observar os choques e o caos das vidas que nos rodeiam. A cacofonia encanta.

menos drama

Um daqueles dias em que se sai da cama e tudo parece ter uma pequena bolha insignificância em seu redor. Talvez cansaço, ou talvez o cansaço dum optimista. E eu raramente sou optimista. Cansado das neuras interiores, cansado dos stresses exteriores, mas ainda assim ciente de estar numa coisa boa. Será isto o que vem depois do entusiasmo? Uma espécie de normalidade, ou de rotina, em que está-se bem? Ou existe uma avalanche no topo da montanha, à espera de acontecer, e simplesmente não me ralo. "Olha, lá vem o mundo a cair por aí abaixo... outra vez..." Um dia bom para beber café e não fazer um corno. Bom dia internet.

... mudar, descobrir, avançar, falhar, recomeçar...

Milhares de conclusões explodem na minha mente. Não anoto metade. Nem um décimo. Output mental deitado fora? Ando a fazer o quê com isto que tenho entre as orelhas? Houve uma altura que este espaço deixou de fazer sentido. Demasiado ocupado a viver a vida. A experimentar. A preocupar-me e a interessar-me mais pelo que está além de mim, do que aquilo que apenas acontece cá dentro. E depois tropeções. E depois escuridão. E depois abandono. E depois voltar ao velho conforto digital dos jogos, coçar uma glândula qualquer que segrega um químico que se assemelha a prazer. Mas tudo vazio. Ir para a cama com a noção de nada realmente feito. Nada realmente conquistado. Mas demasiado magoado para fazer qualquer coisa quanto a isso. E então de volta ao vício. Ao conforto. Que vida é esta? Sinto que basta. Nada garante que não faça merda no futuro, ou me façam merda, e não tenha de lá voltar. Mas segura e lentamente quero ver-me longe daquilo. Entorpece-me e abranda-me. Estagna-me. E não ...