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Showing posts from November, 2006

Hurt, cover de Johnny Cash (de um original de Nine Inch Nails)

Para o mar... Sinto a tua falta. Conto cinco, mas por vezes julgo que apenas passou nenhum. E no entanto prevaleço. Olho no espelho e vejo partes de ti. Sim, prevaleço. E tu prevaleces em mim. Justifico-me? "What have I become, my dearest friend?" Descansa.

Mesmo Mal

Sofro do mesmo mal... Que início, sempre o mesmo, Pareço não saber outra forma de começar Conversar Cooperar Compartilhar... Um “autêntico” sofredor! Pára com a ironia! Um, dois Três. Suspiro. De facto sofro. Âmago amargurado, Pedaço de mim incontrolável. Indomável! Ausente... Como anseio enfiar as mãos na tua essência líquida, Tocar-lhe. E depois mexer, agitar, Senti-las imersas nesse caos, Vida! Oh massa cósmica, tão quente, Familiar... Confortável. Olho para dentro de mim, E na escuridão alimentada Por pulsares de estrelas São tuas as mãos imersas, É teu este âmago enegrecido, É nosso este esgar, este siso. Como te disse Ironicamente, ou não, Sofro do mesmo mal. Três, Dois, um. Nada...

Through Glass, por Stone Sour

Para não esquecer o porquê de partirmos à conquista. Porque quanto mais conquistamos, mais nos apercebemos do quanto nos afastamos daquilo que nos levou a dar o primeiro passo, suar a primeira gota, chorar a primeira lágrima. A superficialidade é sempre tão tentadora, e a dualidade dos ídolos tão perigosa. "And it's the stars The stars That shine for you And it's the stars The stars That lie to you"

Prelúdio da Purificação

Como foi percebido por Fhan O'Dai Ankh E hoje tudo não é mais aquilo que esqueceste de deixar de sentir. Rebentando-me os tímpanos com tempestades de alfinetes. A sua voz como se cortasse vidro, as suas mãos como se abalassem as próprias fundações de Deus. Reverbera. Vértebra. Vibra. Fria… Sobe… Explode! E um olhar de âmbar cegando todos aqueles que decidiram erguer a cabeça, curiosos. Somos agora um povo desligado do que aí chega. Como fomos antes das nossas portas escorrerem escarlate. “ Corremos quais galinhas decapitadas, embatendo nas paredes morais que jamais cedem perante a força da deturpação de valores. ” Hoje o mundo vira. Árctico para Antárctico. Antárctico para Árctico. E ainda gelo. Ainda desertos brancos de indiferença, órbitas vazias de esperança. Peitos vazios de pulsares. Para quê esta jaula de carne? Eternas estas correntes como vaidade, como inveja, como sensação? Eternamente comendo? Nunca ideia. Nunca sentimento. Impulso! Somos gentinha fechada no prazer. Como ...

From The Cradle To Enslave, por Cradle of Filth

Isto é extremo. Isto é maligno. Isto não é fácil de digerir. O alcance vocal, a velocidade de tudo. Isto é uma descida. Uma ruptura. Um prenúncio para algo retorcido que por aí vem... Conseguem acompanhar ?

Lúc., sobre a questão do potencial Apocalipse

“Quão pacífico seria se vós convivêsseis com a condição de que o mundo se extinguiria, se vos tornásseis sujos ao ponto de não haver vergonha?”

Pausado

Hoje. O que se passa hoje. É escuro e vejo o meu reflexo no vidro. Suspiro perante um vazio que aperta mais. Dou por mim a sorrir. Dou por mim a encolher os ombros. Como pode o nada sufocar tanto? Uma angústia de coisa nenhuma. E insiste em retorcer, dobrar. Derrubar. Afunda-me. Hoje. O que se passa hoje. Sentado sozinho na noite. O sorriso permanece perpetuamente distante. Tento levar a minha mão por dentro do meu peito. Ela detém-se à entrada, despida. Na pele. Alguma coisa esconde-se lá dentro. Ouço mexer, mas não lhe consigo chegar. Tocar. Foge-me. Hoje. O que se passa hoje. Vejo a chuva cair. Anseio os seus dedos no meu rosto. Negros. Que me sujem, não quero saber. Cubro-me de noite. E tudo é escuro apenas porque sim. Não porque é visto assim. Não receio. Mas escondo-me. Hoje. O que se passa hoje. O que se passa é que estou vivo. Bato bombeia bato bombeia. Sinto-me mais que carne. Mais que osso. Mais que químicos e electricidade. Sinto-me mais que animal. Sinto-me sofrer sem me do...