Foda-se, tava a ver que não!

Ora então o porquê da minha ausência? Boa pergunta. Acho que isto dos blogues me chega em ciclos. Não é algo que se me entranhe, isto porque acho sinceramente que as opiniões das pessoas estão sobrevalorizadas. Pelo menos para mim.

Ou porque pura e simplesmente não tenho pachorra para andar a ver o que os outros pensam. Isto da blogosfera é mesmo isso. Andar à cata de pensamentos e reflexões. Começam-me a chegar as minhas, apetece-me mais privacidade.

Há também o trabalhinho. Comecei há pouco, e fica pouco tempo e energia para andar a reflectir e a ser sensivelzinho quanto baste para escrever qualquer merda. Porque quer se goste ou não,
quem tenta escrever, chama a sua chama mais interior, e na labareda procura aquele raio de luz que se refracte na alma e traz ao de cima uma construção que todos se consigam identificar.

E neste momento essa chama interior anda no mínimo, ou melhor, anda a queimar lenha para outros vapores. De momento não me apetece ser sensivelzinho, não me apetece andar sintonizado com o meu eu mais pequenino. O meu eu mais pequenino, para já que se foda. A vida corre-me bem, e esse gajo parasita na desgraça.

Ao fim e ao cabo, talvez não ande a ouvir metal q.b. Mas nem apetece. Ando cansado das desgraças, do preto e branco e cinza e angústia. Ando cansado de procurar uma réstia de mal e hiperbolizá-la.

Para já, tudo é um mar de rosas, e como o barco não mete água, há que navegar.

Portanto, actualizações esporádicas, com quase a certeza, relativas a trivialidades do dia a dia.

Mas quem é que quer saber?

EDIT: Não sei porquê, ontem estava numa de dizer merda. Deve andar aqui um conflito interior qualquer que me impede de pensar direito. Deve ser um problema de drivers...