Martelo e Espelho

Sendo profundamente analítico sobre o meu output criativo, acho que a minha maior falha neste momento é a de produzir uma escrita profundamente egocêntrica. Eu, eu, eu e um pouco de mais mim, e coitado do je, e tás fodido, tu, que na verdade és eu (ah! truques!), e é tudo conflito interior, blah blah blah...

A modos que preciso de arremessar com toda a força um martelo no espelho onde me revejo. Dos estilhaços criar variações distintas de quem sou, personagens com veias de autenticidade.

No final continuo a ser eu, esse é o marco do autor. As personagens ganham vida na cabeça do leitor, mas a génese continua a mesma.

A vantagem é que deixo é de ser tão irritante. A ironia é que este post funciona no sentido oposto, continuando a apresentar-me irritante. Escrita quântica, whoa!