Ascenção, 20.05.2015

Finalmente sinto-me rastejar para fora do buraco onde me enfiei. As coisas são mais fáceis quando existe uma distância saudável das aflições. Não estou preparado para uma vida a dois ainda, sobretudo à distância.

Procuro agora um encaixe natural das coisas. Chega de apressar o sentimento, de tentar viver o momento ao máximo. Até agora só tem resultado num drenar rápido de toda e qualquer empatia.

Devagar e a bom ritmo. Sem pressas, que o objetivo é subir o ânimo devagarinho para ver se quando descer (algo que acredito ser inevitável), desça devagarinho. Suavidade. Tem de haver suavidade.

Viver a vida como ando de mota. Siga com a experiência.