Penthamaniako
Fui desafiado. Decidi subir até ao mundo e começar a correr. Para onde quer que fosse. Correr...
Olhei e vi o céu raiado de vermelho. O ácido corrompia-me a vista, como de costume, fui obsessivamente absorvendo o ambiente em meu redor, tornando-o meu. Contei um.
Dei um passo em frente. Olhei para trás e não me vi mais pequeno. Desânimo. Olhos esbugalhados nas pegadas. Contas, teorias, rasgos, erros. Olhei de novo. Sim, já me via ontem mais pequeno. Tentei dar outro passo em frente. Mas olhei de novo. Precisava ter a certeza. Contei dois.
Então vi algo diferente. Perguntei porquê. Tornou-se familiar. Perguntei porquê. Tornou-se meu. Perguntei porquê. Tornou-se tudo. Perguntei porquê. Tornou-se nada. Perguntei porquê. Tornou-se diferente. Perguntei... e contei. Três.
Eis que se senão quando uma aranha começa a tecer uma teia. Diz-me que não lhe posso fugir. Diz-me que não posso mexer. E então eu mexo, agito, salto, explodo. A teia desfaz-se e ambos caímos no abismo. Durante a espiral, ela diz-me sábia que lute. Que me agite. Que observe e agarre. E então eu largo. Eu aceito. Eu caio. Bato no chão. Ricochete. Implodo. Sorrindo, conto quatro.
Olharam a minha carcaça tombada e perguntaram o porquê de tantas palavras crípticas, tantos apócrifos. Um tremor no peito, um rasgar da escuridão e no feixe de luz, o óbvio. Cinco.
A corrente pára aqui. Seis... Seeiis... Seeeiiis......
Olhei e vi o céu raiado de vermelho. O ácido corrompia-me a vista, como de costume, fui obsessivamente absorvendo o ambiente em meu redor, tornando-o meu. Contei um.
Dei um passo em frente. Olhei para trás e não me vi mais pequeno. Desânimo. Olhos esbugalhados nas pegadas. Contas, teorias, rasgos, erros. Olhei de novo. Sim, já me via ontem mais pequeno. Tentei dar outro passo em frente. Mas olhei de novo. Precisava ter a certeza. Contei dois.
Então vi algo diferente. Perguntei porquê. Tornou-se familiar. Perguntei porquê. Tornou-se meu. Perguntei porquê. Tornou-se tudo. Perguntei porquê. Tornou-se nada. Perguntei porquê. Tornou-se diferente. Perguntei... e contei. Três.
Eis que se senão quando uma aranha começa a tecer uma teia. Diz-me que não lhe posso fugir. Diz-me que não posso mexer. E então eu mexo, agito, salto, explodo. A teia desfaz-se e ambos caímos no abismo. Durante a espiral, ela diz-me sábia que lute. Que me agite. Que observe e agarre. E então eu largo. Eu aceito. Eu caio. Bato no chão. Ricochete. Implodo. Sorrindo, conto quatro.
Olharam a minha carcaça tombada e perguntaram o porquê de tantas palavras crípticas, tantos apócrifos. Um tremor no peito, um rasgar da escuridão e no feixe de luz, o óbvio. Cinco.
A corrente pára aqui. Seis... Seeiis... Seeeiiis......