words as photographs

O velho careta filtrava toda a passivo-agressividade que lhe chegava embrulhada em palavras de auto-comiseração. "Das duas pessoas que estão nesta conversa, garanto-te que uma não está a engolir as patranhas que tentas vender." Um gole da sua chávena de chá quente. O aroma adocicado do mel na bebida opunha-se ao fedor de toda a situação. "Não sei quanto a ti, mas essa conversa não me convence. Podes ser mais se a isso te propuseres. Falhaste antes sequer de teres começado... Assim que disseste que o caminho é difícil e não queres dar um passo por causa disso."

That which makes us stronger against the tragedies of life also isolates us from the wonders of the world. We surrender optimistic dreams as the sceptic's skin scars.

Há coisas do carago... Estava eu a ouvir a Sympathy for the Devil, dos Stones, e vai daí tratei de ler sobre a história da música. Aparentemente, M. Jagger baseou-se numas coisas que leu por Balzac. Balzac lembrou-me Flaubert, que estou agora a descobrir aos bocadinhos. Apercebo-me que é um escritor realista. Sorrio e lembro-me, porque realista é o Eça! Esse meu conterrâneo. Tenho montes de lacunas sobre a vida dele. E que tal corrigir isso? Leio mais: Eça, a cosmopolite widely read in English literature, was not enamoured of English society, but he was fascinated by its oddity. In Bristol he wrote: "Everything about this society is disagreeable to me - from its limited way of thinking to its indecent manner of cooking vegetables." As often happens when a writer is unhappy, the weather is endlessly bad. Nevertheless, he was rarely bored and was content to stay in England for some fifteen years. "I detest England, but this does not stop me from declaring that as a...

Inflate your ego. Try this classic therapy trick: Grab a piece of paper and jot down seven things you like about yourself. Self-confidence equals increased energy. ( source ) Why not? Here are seven things I like about myself, that I can admit openly: My arms and my hands. How they are sinewy and work-like. My face and my smile. Not the best out there, by far, but I do like the character and expressiveness in it. My open-mindedness and tendency to bring different things together. My honesty and inability to compromise with situations I find fundamentally wrong. My calmness under stress. How I find inner tranquillity to navigate out of exterior chaos. My commitment to improving. How I strive moving forward and how I quickly get annoyed with stagnation. My empathy and my imagination. How it fires up if I'm engaged with the right person. I guess that's it for now. Will this work? Inflate your ego. Try this classic therapy trick: Grab a piece of paper and jot down seven things y...

What's the deal with revenge?

A situação urge a que me mova. Sinto-me afundar devagar, e por mais que insista, nada chega, nada é suficiente. A mente funciona mais devagar. Sei-o, porque a minha boca de gatilho outrora rápido se demora a fazer-se útil, e os timings das piadas são perdidos. As exclamações saem a meio gás. O tom é semi-sério, semi-cómico, completamente patético. Sinto que tenho de tomar uma decisão, e enquanto não o fizer mais lento e estúpido e fechado me torno. Mas não sei o que tenho de decidir, não consigo encontrar o caminho que me faça disparar daqui para fora. Escapa-me algo, porra. Onde está a engrenagem que faz o relógio mexer novamente?

I find your books to be really character driven. Does that happen incidentally (it's just something you happen to have the most fun with), or is there an explicit attempt to understand people's drives, even if it's in a make belief world?

How do you usually overcome creativity blocks?

Falta a Visão. Sem ela continuo sem rumo. Julgava ser apenas descanso em falta, mas nada disso. Tenho de identificar o meu próximo objectivo e dedicar-me por completo a ele. Sem isso continuo assim, à deriva.