Que lições posso tirar disto, que outras aplicações?
Que lições posso tirar disto, que outras aplicações?
Olhando objetivamente para trás, consigo ver que nunca escrevi como ato de produzir ficção, mas como tentativa de perceber um problema. De retratar um estado de espírito.
Nas minhas tentativas de me expressar para me compreender, terei talvez desenvolvido um "jeito" para as palavras. Terei depois feito uso desse "jeito" para seduzir, ou fazer piadas.
Existe algo em termos de capacidade de escrita, uma certa apetência para retratar a realidade emocional, ou parodiar a realidade física.
Mas nunca demonstrei ter capacidade de output consistente para a criação de ficção. O próprio processo em si é custoso e doloroso, e no fundo não traz um acréscimo à minha qualidade de vida.
Por outro lado, sempre fui muito mais consumidor que criador. Existe um prazer em analisar e decompor algo ao seu essencial. Como com a maioria das pessoas.
"Que lições posso tirar disto, que outras aplicações?"
Esta sim, tem sido a máxima que me tem guiado. Eu leio e vejo e analiso e entendo e aprendo sempre com o intuito de pegar num conceito que existe numa esfera, e ver até que ponto esse conceito consegue ser aplicado noutra.
Como uma espécie de cientista. Não como um autor.
Tenho de procurar as pequenas coisas simples que me fazem feliz.
Chega de grandes planos, para já.
Olhando objetivamente para trás, consigo ver que nunca escrevi como ato de produzir ficção, mas como tentativa de perceber um problema. De retratar um estado de espírito.
Nas minhas tentativas de me expressar para me compreender, terei talvez desenvolvido um "jeito" para as palavras. Terei depois feito uso desse "jeito" para seduzir, ou fazer piadas.
Existe algo em termos de capacidade de escrita, uma certa apetência para retratar a realidade emocional, ou parodiar a realidade física.
Mas nunca demonstrei ter capacidade de output consistente para a criação de ficção. O próprio processo em si é custoso e doloroso, e no fundo não traz um acréscimo à minha qualidade de vida.
Por outro lado, sempre fui muito mais consumidor que criador. Existe um prazer em analisar e decompor algo ao seu essencial. Como com a maioria das pessoas.
"Que lições posso tirar disto, que outras aplicações?"
Esta sim, tem sido a máxima que me tem guiado. Eu leio e vejo e analiso e entendo e aprendo sempre com o intuito de pegar num conceito que existe numa esfera, e ver até que ponto esse conceito consegue ser aplicado noutra.
Como uma espécie de cientista. Não como um autor.
Tenho de procurar as pequenas coisas simples que me fazem feliz.
Chega de grandes planos, para já.