De Seth Rogen para Preacher para Garth Ennis para The Boys

Há gente que não tem noção e toda a atenção dela irrita-me por achar vir dum sítio podre. Não se trata de curiosidade relativamente à minha pessoa, mas uma necessidade doente em envolver-se comigo para preencher um buraco na auto-estima dela. Faz-me sentir como a porra dum remédio, em vez de uma pessoa.
Enfim... porque raio começam os meus posts com merdas destas? Ah, já sei, estava a tentar estabelecer uma introdução. Enfim, foi um dia fraco.
Mas durante a minha caminhada na hora de almoço ouvi um podcast com o Seth Rogen, onde estava a promover o Preacher, uma série que o Francisco anda a seguir e recomenda.
Hoje de manhã estava a fazer o meu orçamento, algo que não só é útil, como estranhamente catártico. Há qualquer coisa de tranquilizante em ver as finanças organizadas, a potenciarem o futuro. E a pensar em futuro, criar uma biblioteca pessoal é algo que me interessa.
Eu preciso de hobbies para fazer face a dias como o de ontem. Eu gosto de cultura. Arte talvez nem tanto, mas há filmes, livros e música que gosto de colecionar. E ter uma representação física e bonita dessas peças (o álbum, a edição capa dura, o blu-ray) é algo que me faz sentir bem. Sobretudo com livros, formato que acho intemporal e que ao contrário da música ou do vídeo, não requer um dispositivo adicional para usufruir.
Acontece que o Preacher foi escrito por Garth Ennis, responsável também pela edição definitiva do Punisher. Depois de andar a estudar todo o universo (e a estragar a história) do Preacher e considerar colecionar esses comics, descobri The Boys, uma série de comics sobre um grupo de tipos que controlam super-heróis. Ainda vi muito pouco, mas a reputação é muito boa. E o segundo TP começa assim:
É o tipo de desconstrução de mitologias que tanto aprecio. Tem as cores certas e as vozes certas.
A meu ver, e apesar de já ter acumulado alguns livros desde que estou no UK, vai ser com isto que finalmente começo a construir a minha biblioteca.