words as photographs

Este ano: Comecei a (e eventualmente consegui) poupar dinheiro suficiente para ir aos Estados Unidos em 2016 e embarcar num cruzeiro de Heavy Metal chamado 70,000 Tons of Metal. Vou com o Francisco e independentemente de como correr, será qualquer coisa de inesquecível. Arranjei um telemóvel novo. Parece fútil, mas a tecnologia certa é fulcral na abertura de oportunidades. Existem coisas que faço agora que antes não era possível. Começar novos relacionamentos, fortalecer os existentes, chegar mais facilmente a sítios só porque o GPS funciona de fato. É uma ferramenta que potencia uma série de vantagens. Tentei pela terceira vez reatar um relacionamento. Ficou claramente marcado que a distância e a noção errada de quem eu sou sabotam o meu interesse por completo. Parei de escalar. Talvez não tenha sido a melhor ideia, no entanto não tenho em mim aquele core  de motivação que me faça querer agarrar uma parede de novo. Talvez em 2016, com headphones e um podcast? Comecei...

I’d like to think that I would write a book or come up with some new creative direction and do something amazing but I should know by now that inspiration seizes me in crisis, never in peace. By Marc Maron, from the weekly WTFUpdates email newsletter. Official site .

Pleasure in work is dug deep inside walls of red tape and unwarranted foreplay. I am failing to keep myself from attempting to engage romantically. This points to that being a real need or want. However, I'm using apps that base themselves on presentation. It's a starting point, but it's building up anxiety and distraction. I need to let go and trust my path leads me to where I need to be, instead of frantically trying to engage with women where subtleties and physical cues are hidden. Focus Antonio. Focus. You are realising again you missed a major detail due to lack of focus that increased your investigation time to at least double, forced you to take on more stress and generate unneeded emails. You need to improve your code reading skills. You will achieve this. You'll respect yourself and your work. You will stop wasting your own time. The prospect of facing S. tonight is leaving me anxious and feeling asphyxiated. Do you want a cuddle? Do you wa...

In a David Lynch film, whenever someone takes a poo, the turd sings "don't you want me baby" as it is slowly expelled into the toilet, blue lighting pulsing softly.

A determinação regressou. Não sei muito bem para que direção caminho. Talvez esteja a evitar um par de dores: escrever e seduzir. A ideia de escrever continua presente. É o meu alvo em movimento. Sempre que chega a altura de criar algo, arranjo uma distração ou algo mais urgente para fazer. Correr, limpar, organizar. De certa forma é útil, porque querendo mas não escrevendo acabo por causar avanços noutros aspetos da minha vida. Parece-me que a escrita funciona como um plano B. Se ficar sem o que quer que seja para fazer, acredito que posso sempre retornar a isso. Será que me é essencial ter um sonho não concretizado a todo o momento? A ideia de seduzir uma mulher é-me agora repelente. Onde antes era algo que me entusiasmava e dava alento, como se completasse algo que me fizesse falta, entra agora em conflito com uma vontade de querer liberdade. De não querer dar satisfações seja a quem for. De não querer corresponder a qualquer tipo de expetativa. Soa a uma distração fútil. Talvez...

I spend so much time trapped inside myself. The day I finally get out I will be unstoppable.

If I ask for stuff from the Universe, do I get it? Or do I set myself on a path to get it? I have a sleep deficit again. Great moments with friends come at a cost. There's this woman I fancy physically. And I'm a total Johnny Blue Balls at the moment. Pisses me off because I know in my heart of hearts crossing that line would be a mistake. So my dick is wrestling my better instincts. God damn it. I'm the blind archer, the one standing atop the hill, bow trained on my enemies based on instinct, absolutely oblivious to what lies in front of me. I'm super creative, but only when I have admin work to do. I slouch on my free time, I focus on my work when the stakes are high, I play the bard in between. The challenge with my job now is to hold a fluid problem together, considering all the spinning gears at the same time, ensuring I don't forget anything. To get to the mental point required to be effective I have to run counter myself, indulge in the pain and the hardship ...

O inverso também é verdade. Julgava que estar numa banda de metal era automaticamente fixe, mas ontem vi uns velhotes que deviam dar muito mais que o que deram. No fundo, acabaram por desmistificar essa imagem para mim. Posto isto, se me vou pôr expor criativamente, sabendo que só me satisfaço fazendo uma coisa bem feita, tenho que: Afincar e fazer mais e melhor, procurando não só expandir os meus horizontes criativos (a essência) como também as minhas capacidades técnicas (execução); Ter calma comigo. Ainda que o objetivo seja fazer algo muito bem, tenho que ter sempre em mente que é uma estrada longa; Assegurar que processo e resultado são ambos gratificantes. Muitos artistas falam que é o processo que os traz sempre de volta à sua arte. Mas eu sei que se a qualidade do produto é inferior ao que eu espero, desmotivo. Existe um truque para subverter esta minha linha de raciocínio: tenho de ser realista nos meus objetivos. Se espero um grau demasiado alto de qualidade, condeno-...

O concerto foi ontem em Oxford. Soam muito melhor em estúdio que ao vivo, o que indica que tecnicamente são muito fracos. Demasiada distorção e volume, com um baixo a afogar todos os outros instrumentos. Vocais da treta - a sério que com vinte anos de carreira, ainda faz "tacinha" com o microfone? Soavam mal. No fundo uma desilusão. Relativamente boa presença em palco, vocalista carismático. Mas na plateia estavam uns tipos demasiado drunfados a fazer um mosh chato p'ra raio. Dois deles estavam sempre aterrados no chão. Um bocado incómodo estar sempre a olhar para o lado para ver se não havia crise. Mas serviu para conhecer novas pessoas e começar a desenvolver contactos diferentes. A experiência valeu por isso.Tenho que continuar a fazer mais disto, para não estagnar.

Wake Forest University professor Eric G. Wilson, worries that while serious depression is a problem worthy of treatment, "mild to moderate sadness," or melancholia, is too often responded to with medication [source: NPR]. Wilson thinks that embracing some sadness can boost creative thinking and allow for more complex relationships with the rest of the world. Striving solely for happiness is, in Wilson's view, to ignore a fundamental aspect of the human condition. He also points to the great history of artists, dreamers, thinkers and innovators who derived inspiration from being melancholy. Melancholia then, Wilson writes, represents a more realistic middle ground between sheer bliss and depression, a place where new insights can be derived and creative thinking performed [source: NPR ]. [ source ]

The seventh of November. It was pretty rad. Actually, the entire weekend, 6, 7 and 8 was something totally unplanned, mystical and surprising. A much needed uplift with good friends, fascinating strangers and great laughs. Goddamn, that was good.

Others judge me based on my actions, attitudes and speech. I tend to judge myself based on my emotions, my thoughts and my conclusions. Authenticity happens when what I do is a direct manifestation of what I feel. However, I do value others' opinion of me enough that I will compromise that authenticity sometimes. Is that what happens with leaders and liars? Leaders will compromise their authenticity in order to set the example. Because their cause is worth more to them than themselves. Liars compromise their authenticity because of the fear of being shunned. Because they wish they were more than they actually value themselves. Where do I stand?

Looking someone in the eyes makes me distracted. I have managed to be able to look in the eyes and listen, but telling a story or talking about something I did is impossible. I get too much information from someone's eyes, and I can't accurately focus on both interpreting and talking.

1) keep agreements, keep promises - your word is gold 2) check in with inner self for truth 3) continue to throw out clutter in all forms 4) constant development of empathy for self and others 5) constant development of skills to discern components of excellence 6) continually dismantling bad habits 7) nourishing and protecting health 8) good sleep habits 9) defining, setting, respecting, defending personal boundaries (self and     others) 10) habits of gratitude, peacefulness, wonder, joy 11) great respect for time 12) rest and recreation 13) study and work in areas that give you joy 14) discern and weed out users, energy vampires, flakes, and energy sappers 15) self-respect and respect for others and the things of others 16) study how you learn, the ways of learning, and how other people learn 17) know your energy needs - introvert? extrovert? fast pace? slow pace? 18) know what foods benefit you and what damages your body and eat       accordin...

Vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, vai-te foder, que sempre que é para começares a escrever decides começar a viver de novo.

Para poder escrever, preciso duma ideia sobre uma história que quero ler mas que ainda não existe. A questão é que não me lembro de nenhuma história que assim o seja. É-me mais interessante falar sobre uma personagem que me fascina, mas que ainda não encontrei bem. Tenho de me virar portanto para aquilo que sinto falta agora. Companhia feminina. A mulher que procuro não existe, ou não a encontro. Portanto, esta é a personagem principal do meu livro. Finalmente consumi o suficiente para não encontrar mais nada . Acho que encontrei agora o ponto onde posso finalmente começar a criar.

“People understand me so poorly that they don't even understand my complaint about them not understanding me.” ― Søren Kierkegaard , The Journals of Kierkegaard How many times have I been through this? The lady says she knows me, I tell her she does not, and I can see that incredulous misconception washing over her face, as she tries to move closer to my emotional core, yet is ignorant of the fact the journey hasn't even begun yet, and the destination is buried under a heap of sadness, guilt, regret and an overall sense of under-accomplishment. And I'm very selfish when it comes to allowing others to directly better my spirits. And when she finally does start to understand, she tries to run counter to it, as if the nature of oneself is something fixable. And I'm very stubborn when it comes to allowing others to directly influence me. Because I'm a moving target, I'll always shift my dynamics in order to protect myself. To make the bonding...

A Komachi já nasceu e está tudo bem. Estou muito mais contente agora. Mal posso esperar por vê-la.

Disrespect feeding more disrespect. There is a meeting. The speaker isn't prepared or skilled to see it carried through. Long pauses, breaks in pace and the audience isn't grabbed. Each one going down his or her path. We are all doing a silly little dance, wasting everyone's time. "I wonder if there's an add-on for Firefox so that I can text in Facebook without seeing my timeline." "I wonder if there's similar for WhatsApp so I don't need to keep a tab open." "My inbox has been quiet, that's good." "I wonder if my next tattoo is going to look bad ass." "This guys is reading the document. In a tone of voice that's more for himself than to the room. What. The. Fuck. Guy." "I'd do her. Like no problem. Even if she looks a bit... too up her own ass. Maybe there's room for two." "I should pay attention. I really should. It's not like I can make money with these random thoughts....

Estou a "assistir" ao nascimento da minha afilhada através de caixas de texto no Facebook. A vida é estranha. E triste. Que corra tudo bem com os meus amigos. Que ela nasça bem, forte e saudável.

Sinto-me perdido. Esta sensação não é nova. O trabalho não é motivante como outrora (quando os problemas continuam os mesmos, a minha perspetiva é que mudou). A minha casa tem humidade suficiente para me incentivar a mudar (uma razão tão minúscula já começa a ter peso suficiente). Oxford, apesar de mágica, começa a parecer repetitiva no mau sentido. Gasta (quando de facto a cidade tem sempre coisas a acontecer). Posso estar apenas a sentir-me sozinho, e por não ter ninguém com quem partilhar a vida, o resto perde apelo. Considero agora mudar de trabalho, mudar de país, procurar uma aventura diferente. Estarei a tentar crescer, ou a procurar apenas fugir do vazio que sinto? As pessoas aqui são boas. E apesar de não estar em Portugal, estou perto o suficiente para conseguir estar lá, presente com alguma frequência. Hoje ou amanhã nasce a minha afilhada. Komachi, eheheh. Mudar-me para os Estados Unidos iria tornar-me ainda mais distante. Será que isso vale a pena? Mudar-me par...

Esta cena passa-se num café. Cá fora é cinza, e está uma chuva miudinha que pouco faz para encharcar os ossos, mas sintoniza o espírito para um tom grave e lento, como se a pequena luz que brilha dentro de nós estivesse submersa num pequeno pântano, lamacento. Os personagens são dois, sósias ou talvez gémeos. A similaridade física é perturbadora, mas os jeitos e a forma de vestir são muito díspares. Um, António, é um rapaz aparentemente normal. Nada no seu comportamento se destaca. Veste cinza e preto, fala baixo e discretamente. Os seus gestos são reservados e controlados, os seus olhos atentos à sala. Observa, mas não interfere. É um espetador perante a vida, perante a realidade. O outro é apelidado de "o Garrido". O seu verdadeiro nome foi esquecido, mas a alcunha diz tudo. Veste um casaco de capuz vermelho. Os nós dos punhos estão esfolados, os olhos raiados de sangue. Despenteado. Enquanto que o António é focado no olhar, "o Garrido" é vago e frenético. S...

So you say to yourself: I will be brutally honest. I'm going to follow my instincts as purely as I can sense them. I will make no compromise when it comes to edges. I will not hide the rough side under layers of velvety charm. I will not be the good guy. And I'll gladly stand alone, if needs be, as long as I remain authentic. Then you stumble upon someone that gels and connects with that. That gets your ferocious side guarding your kindness. That gets how the crazy makes the flame bright lighter. And you think to yourself: I might just have gotten lucky. Seriously lucky. Then she's out of the game. The reasons don't matter. Facts. Paths now start to diverge. Left almost empty handed now, that statement " And I'll gladly stand alone, if needs be, as long as I remain authentic. " running a million miles an hour inside your thought chamber. Screw it. It's true. It's truth or nothing. C'est la vie. Keep walking tall.

Agora, mais que nunca, tens a certeza que deves seguir o teu coração.

Na aventura dos sentidos, As tuas curvas levam a um final oco, a uma alegria vazia. Uma diáspora de semente no chão Marca o início de mais um dia de trabalho Alicerçado em desperdício e uma patética solidão - B. Setem Tallo

Risca o estar paciente. O ser estoico. O esperar que a lâmina caia. Não. Esse não sou eu. As coisas foram vistas. As coisas foram analisadas. O melhor foi dado e as coisas aconteceram. O que vier a seguir serão as ramificações desses momentos, mas não vou esperar por elas. Não há benefício na espera. O trabalho foi sanado tão bem quanto possível. Se mais pudesse fazer, teria-o feito. Trouxe à arena tudo o que tinha e não parei enquanto havia algo por fazer. A situação aparenta estar sob controlo. Suspeito que esta história volte para me assombrar ou perturbar, mas quando vier que venha. Estarei noutro lugar mental e profissional. Espero que um outro lugar melhor, onde possa aguentar o embate firme, sem ser derrubado. Ela foi e continua confusa e continua a curar-se. E é certo que nada pode começar alicerçado em escombros. Então falamos e estamos de acordo. As vidas continuam, paralelas. Quem sabe se os caminhos se cruzam ou não? Não importa. O que importa é continuar a mover-me. ...

Setembro começa com uma sensação de maravilha e espanto e alívio, depois parte para breves instantes de pânico, depois raiva e desilusão, sublimados então num tremendo foco em colocar as coisas bem, tudo temperado com a tal sensação de maravilha e espanto e alívio. Agora ela foi, temporariamente, e troquei o contra-peso da minha pequena crise profissional por saudades. Amanhã é segunda-feira e daí em diante os dias vão andar carregados de dúvida e impaciência. Vou ter de me valer do estoicismo e navegar por este mar tempestuoso quieto e paciente. "Vou a jogo."

Uma obsessão por momentos, o meu nível de envolvência atinge um absoluto. Depois a inspiração passa e quero ir para outra coisa diferente. Mas enquanto estou envolvido, quero experimentar tudo. Uma verdadeira ligação emocional a alguém vem depois de muito tempo passado junto, e de aprender que existe ali algo que não consigo facilmente obter em mais lado nenhum, com a frequência que necessito. No início não se trata então de uma ligação emocional, mas uma obsessão curiosa aliada a química. Eu exijo imenso das pessoas até poder confiar nelas. Não declaradamente, exceto se esse alguém depositar em mim uma confiança que eu não consigo acompanhar. Isto despoleta uma série de atitudes, sobretudo para causar afastamento suficiente, porque preciso de conhecer alguém à minha velocidade. Confio devagar. Rapidamente fico obcecado. Crio assim um fosso quando me estou a aproximar duma mulher. Este ciclo tem de ser quebrado.

Quero alguém que sei que não me quer. Que não está numa condição em que me possa querer, dada a confusão instalada na sua alma. Não pode ter nem deu sinais de ter a perspetiva necessária para ver a minha essência. É injusto para mim querer alguém assim, e no entanto não consigo contrariar isso. Porra lá para os afetos! Parece que andamos todos a querer o que não podemos ter. É a condição humana.

Se estiver a chover merda, fecha a boca e respira pelo nariz.

Fodasse, este blog já tem 10 anos...

Haverão outros como eu, pessoas que tentam ao máximo viver e perceber as emoções que sentem, mantendo um controlo absoluto sobre elas, tudo sobre um manto de sprezzatura? As pessoas que vou encontrando ou deixam-se levar pelas emoções, descontroladas, ou são controladas ao ponto de abafar o que sentem, ou algo no meio. A minha abordagem é estranha, mas estou feliz com ela. Choro, rio, sofro, sonho, desiludo-me, cometo erros, mas os pés estão sempre assentes. Não sei, talvez apenas me sinta só. Ou único. Às vezes é difícil perceber a diferença.

I'm the sum of my bad moments. Not just that, but mostly that. By being permanently under construction, the wrong choices I've done, the dead ends I've reached have become the border markers that help define me. Some people know exactly where they want to be. I don't. I see regret as the by-product of reaching out and trying to find your place in this world. It's the feeling you get when you recognize that somewhere along the way, you went too far in the wrong direction, and decided to re-adjust your course. I see regret as heavy on the soul, but fundamental to identity. Embracing it and recognizing its purpose to me ensures I'm not enslaved to it.

Eu motivo-me com inércia. Quanto mais faço, mais quero fazer, até um determinado ponto. Correr assegura que os meus dias têm um ritmo mexido. Uma corrida serve de base para a motivação para fazer outras coisas.

Ausência de atividade física provoca tristeza. Exercício físico combate isso, logo exercício físico é uma componente da felicidade pessoal.

I'll take a rich brat over a greedy fucker every day of the week. Except Sunday. I rest on Sunday.

Surround yourself with lovely people, courageous people. This is your barrier against a cruel world. A bastard life.

Storyteller? Me? No, my friend, I'm no storyteller at all. I'm a story... maker. I do not sit quietly telling of things or excitedly acting them out. No, I use my imagination to infuse the world with something, so I can see it whole. To create and destroy and caress and harm and love and hate. You think I exaggerate... I take this people to higher highs and sunken lows. I feel and make feel. I laugh to make laughter. No, listen, my imagination is to animate me so I can affect the world around me. To be spent. To ignite a spark in the eyes and hollowness in the soul. You see? Of others, of myself. I fix and I break so I can fix again, you understand? I kiss and cry and make someone cry more than me because I won't allow myself to be the most broken man on Earth. I bring change. I seek truth. I tell no one. I touch everyone.

Depois de uma corrida sinto-me como um super-herói.

The problem with rose tinted glasses is they make every red flag look like any other flag.

Estranho que no meio desta história toda da crise financeira duas coisas ainda não tenham acontecido: A) O framework mental da população em geral não tenha mudado de "não tenho dinheiro" para "o meu orçamento não suporta". Parece uma mudança insignificante, mas está assente num pilar fundamental: dinheiro tem de haver sempre. O povo gere o que tem na carteira ou na conta duma forma muito reativa, em vez de proativa. Óbvio que mudar a forma de falar não chega, mas uma mentira dita muitas vezes, vira verdade mais dia menos dia. B) Orçamentação não seja lecionada no ensino básico ou preparatório. Isto facilita o ponto anterior. Se a população em geral souber gerir as suas finanças dum modo mais disciplinado, não serão só mais responsáveis com o seu dinheiro, como serão mais exigentes com quem gere o dinheiro de todos. Este é o crux. Preocupa-me o facto da crise, independentemente de quem tenha tido a culpa, tenha sido compactuada por todos por muito tempo. Somos todos ...

rebut   [ri- buht ] verb (used with object) , rebutted, rebutting. 1. to refute by evidence or argument. 2. to oppose by contrary proof.   Rebuttal: No binding promises were made, but merely manifestations of lust and longing for companionship. These have been blown out of proportion. Lesson: Either the sentence is accompanied with a disclaimer, or not proffered at all.   Rebuttal : I have been accused of brutality and senselessness, when I am merely sticking to my decisions, and living by them, regardless of the emotional cost for anyone. Lesson: I still believe this to be the right path. To follow my gut. It's messy going, but it has to be followed through, consistently. Complacency, mercy, these are the instillers of false hope.   Rebuttal: My easy-going nature, my tendency to always listen before speaking, and my willingness to try new things seem to create a level of attraction that's often being misunderstood as bonding at a very deep, e...

And crashing and burning. Be with a quiet mind, a focused sight, a still heart. Proceed with care, now and forever more.

Current stresses and ways to cope: Bad physical shape: need to eat better, and more regularly need to introduce exercise 3 times a week. Ideally go for at least a walk once a day. Long work hours, draining too: new schedule in place, need to be disciplined about my sleep Birthday: need to think less about it. It is, after all, just another day. Q's visit: need to only concern myself with it once it comes - after the 18th M: need to enjoy it for what it is, and be ready to let go if it's too taxing

Dreams are at the root of depression. Maybe the pursuit of excellence has gone a few steps to far. Happiness might be the fuel required here, not achievements. Having fun counts.

Que lições posso tirar disto, que outras aplicações? Olhando objetivamente para trás, consigo ver que nunca escrevi como ato de produzir ficção, mas como tentativa de perceber um problema. De retratar um estado de espírito. Nas minhas tentativas de me expressar para me compreender, terei talvez desenvolvido um "jeito" para as palavras. Terei depois feito uso desse "jeito" para seduzir, ou fazer piadas. Existe algo em termos de capacidade de escrita, uma certa apetência para retratar a realidade emocional, ou parodiar a realidade física. Mas nunca demonstrei ter capacidade de output consistente para a criação de ficção. O próprio processo em si é custoso e doloroso, e no fundo não traz um acréscimo à minha qualidade de vida. Por outro lado, sempre fui muito mais consumidor que criador. Existe um prazer em analisar e decompor algo ao seu essencial. Como com a maioria das pessoas. "Que lições posso tirar disto, que outras aplicações?" Esta sim, ...

Self awareness trumps self consciousness.

And why not?! Why shouldn't, we the intellectuals, the shrewd minds of this world, not prey upon the willingly ignorant? Why shouldn't we be the villains of their day to-day lives, our barks a reminder of an ever present opportunity to rise above their own bleating stupidity? Mr. Roquefort, Esq.

But virtue, as it never will be moved, Though lewdness court it in a shape of heaven, So lust, though to a radiant angel linked, Will sate itself in a celestial bed And prey on garbage.   Shakespeare

The ugly and the stupid have the best of it in this world. They can sit at their ease and gape at the play. If they know nothing o f victory, they are at least spared the knowledge of defeat.   - Oscar Wilde

He stands observing the lush valley below. Verdant and echoing out the sounds of wild life. Birds chirping, and god knows what else helping to the cacophony of life with guttural growls. His feet are warm. The mount that acts as a perch to all that life is in fact a dormant volcano. He saw it erupt, many years before. Liquid fire laying waste to all life below. Thinking back then Old Tom of the Jesuits from his village had it wrong. Hell came from above and not below, surely it did. Even if it was still a matter of the Earth spitting fire and rock, it was always the ones below paying the price. Now, looking at what came after the eruption, he isn't so sure. From the ashes all sorts of beings sprouted. The richness of the soil was made from the corpses of the past. The evil destruction before allowed this second life. He wonders if destroying his self will allow for the same. If the people below him, his family, will be strong enough to bloom from his ashen body. Small consolation, ...

Finalmente sinto-me rastejar para fora do buraco onde me enfiei. As coisas são mais fáceis quando existe uma distância saudável das aflições. Não estou preparado para uma vida a dois ainda, sobretudo à distância. Procuro agora um encaixe natural das coisas. Chega de apressar o sentimento, de tentar viver o momento ao máximo. Até agora só tem resultado num drenar rápido de toda e qualquer empatia. Devagar e a bom ritmo. Sem pressas, que o objetivo é subir o ânimo devagarinho para ver se quando descer (algo que acredito ser inevitável), desça devagarinho. Suavidade. Tem de haver suavidade. Viver a vida como ando de mota. Siga com a experiência.

The megalomaniac differs from the narcissist by the fact that he wishes to be powerful rather than charming, and seeks to be feared rather than loved. To this type belong many lunatics and most of the great men of history. [Bertrand Russell, "The Conquest of Happiness"]

Detesto o sentimento de precisar de alguém.

E agora estou todo bem disposto porque descobri onde sou disfuncional. Vá-se lá perceber como é que a mente funciona. Talvez dar nome às coisas realmente as torne mais pequenas.

Tudo aponta para que seja emocionalmente indisponível. Quero escrever isto aqui, agora. Porque é um problema. Pior, suspeito que seja algo estrutural e possivelmente inalterável. (Não admira que os meus relacionamentos não passassem dos dois meses...) Olho para o passado e vejo que houve, em todas as minhas relações (pais, amigos, parceiras) um ponto a partir do qual não deixo entrar. Existe uma distância saudável onde as coisas funcionam. Mas num nível mais profundo ninguém entra. É estranho, porque aparentemente não tenho problemas em andar nu online, em vir para aqui debitar e analisar o que sinto perante (potencialmente) o mundo inteiro. Porque não há ligação. Porque estou a falar para o vazio e com isso não tenho problemas. Mas com outra pessoa? Num diálogo? Não funciona. Não sinto medo, mas uma invasão de privacidade. Que paradoxo, quando, de novo, estou aqui de megafone a dizer isto. Será sede de controlo? Aqui controlo a mensagem. Aqui sai o que quero, como quero, e...

Sem dar mais lenha, sem soprar mais ar, sem colocar a mão no fogo, sem olhar a faísca. Deixar apenas estar. Deixar arder.

I must continue to plan and prioritize my tasks, but only worry with what's currently within my hands. Worry drains energy. Worry about things to come is a waste of energy, especially considering variables can change in the mean time. Consider the bridge as I'm about to cross it, and while I cross it. No sooner, no later. Because every moment is a bridge to something else, I must be appropriately serene as I walk.

Tenho de arranjar a frente da mota, visto que está torta. Ter o acidente foi uma tremenda experiência, sobretudo no que diz respeito a humildade na estrada e à importância de ter os olhos postos na coisa certa. De qualquer das formas, reparar a mota é algo que me excita. Dar uma de intelectual nem por isso.

Todo o homem morre, só alguns escolhem como vivem. (ando armado em nobre, só pode)

Cá estou eu. Isto é cinza. Há dias que ando cinza. Sinto-me inadequado e desajustado. O processo de endireitamento emocional é agressivo. Duro. Mecânico. Desprovido de emoção. Orientado à tarefa. O conforto é parco. Vou descalço num caminho de gravilha, movendo-me automático na esperança de encontrar luz. Mas o sol brilha a partir de dentro, nunca de fora. Uma ferramenta sem estrelas no peito. Sem peito. Sou uma ferramenta que se concretiza fazendo. Portanto faço livre de sentir.

Once I received an all tomato. I squashed it. The sticky red on my hands felt oddly comforting.

Exaustão é a praga que me atormenta. Ando com um saldo negativo de energia. Mudanças mais profundas vão ter de acontecer no meu dia-a-dia para conseguir conquistar isto. Vai ser difícil prescindir das coisas que gosto de fazer fora de horas para estar mais vivo no dia-a-dia. Objectivo: deixar de andar tão exausto. Potencial solução: melhorar os ciclos de sono (deitar mais cedo, e acordar mais cedo). Tomar um melhor pequeno almoço em casa, antes de sair. Ser mais rigoroso comigo mesmo.

Poor rest in the weekend compromised the rest of the week. Rest of the week was particularly heavy in organizing months ahead, and advising new Portuguese colleagues. Back tracking and updating call notes is one of the worst chores. I must strive to keep my notes as fresh as possible, else I'll at least double the time needed to report everything. Sunday has been defined as the turning point. Time was spent reviewing performance so far, and taking steps to improve.

I am out of balance. I'm coasting at work, and this will surely bleed into other aspects of my life, impacting everything. These past few days have been nothing but intense, and now the toll is being paid. I need to adjust some aspects, in order to bring balance back. After the break, lists.

Por ordem alfabética: Conquistador Escalador Fumador (dispensava este) Ex-comediante de improviso (ficaram as skills, mas chega de brincar aos cóbois) Metaleiro Motociclista Leitor Tatuado Sem-tempo (o que é bom, porque implica que há mais coisas que quero fazer que o tempo que tenho livre) Viajante Nada mau balanço para já.

In no particular order: Rephrasing a question expedites the solution, since it implies a shift of approach to a problem. Rephrase often. Ignore barriers at the beginning, or shift the goals further up (aim higher). The objective is to always keep moving. Approach problems unbiased. Working a problem is easier when void of emotional attachment to it, or parts of it (this is hard, since it's not always possible). Tackle first the things that are the most fun to solve. There's less friction when working things we are naturally inclined to pick up. When enough momentum is gained, we flow faster through the more annoying bits.

As a general rule, two good questions I should ask myself more often, every morning are: Do I feel awesome? If not, what needs doing to get there? It's about setting myself, or at least keeping myself on a path upwards. It can also be reformulated to: Is "this" at its best? If not, what needs doing? Continual improvement, or at least maintenance, to prevent stuff from breaking down. Carry on, carry on.

Strange how you tend to leap ahead when you're pushed back down. There is a plus to have stuff breaking all around you, or even inside you. Failure is the greatest teacher.

Estranho estar a passar uma fase excelente e ansiar por tempos difíceis. Talvez não saiba desfrutar duma coisa boa, ou talvez a minha natureza seja mesmo estragar. Não, a minha natureza não é estragar, mas estar periodicamente a mover-me na direção oposta à de para onde vou. E agora que as coisas estão boas, sinto falta de me estar a afogar no crude do dia-a-dia. Isto é profundamente perturbador. Preciso de dormir. Ganhar perspetiva. Janeiro foi intenso.

Good lord, holy balls and what not! I am currently down to two open issues, of which one is of high complexity, and about the other I'm yet uncertain. There's no fucking stopping a determined heart. This month has been absofuckinglutely bonkers, but I'm super glad of coming out the other side a goddamn winner. I might be jinxing it, and be on the bullseye for a pile of shit to land on my back. But know this, I will fucking turn it around and win at this. Rocking on to the next issue.

If you ever need light Step into the dark And look behind Sylosis, Dormant Heart, Overthrown 1:55

Demasiado entulho mental depois duma quinta-feira a trabalhar até tarde. Tenho o cérebro a disparar por centenas de direções diferentes. Tenho o trabalho em frente, mas recuso-me a pegar-lhe. Não pode ser, não pode ser. Vou alinhar com isto, sentir-me melhor e vingar-me esta noite. Não devia ser tão difícil.

O orçamento não o permite ainda. Há outras coisas que quero mais, agora. Mais uma prova que a fantasia de escritor é apenas isso. Uma fantasia.

Of six high complexity calls, one is down. Took three days as estimated, with ongoing work. This was expected, but more can still be done. Onwards.